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Episódio #90: Não basta ser pai, tem que traumatizar

Não basta ser pai, tem que traumatizar, e é com essa frase que apresentamos esse episódio, onde listamos os piores progenitores dos animes.

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Episódio #90: Não basta ser pai, tem que traumatizar
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Fala pessoal, estamos de volta depois de um breve hiato não planejado, e trazemos uma pauta bem especial para vocês, provando que não basta ser só pai, tem que traumatizar sua cria para toda a eternidade. Junte-se ao time de crocodilos do Gasha e descubra qual vacina cada um dos integrantes do podcast tomou.

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Para facilitar nosso trabalho, organizamos a lista em relação ao nível do impacto que o pai em questão causou na vida de seus filhos.

PAI OMISSO

Saiu pra comprar cigarro e nunca mais voltou, apesar disso os filhos seguiram em frente de alguma forma…

Goku (DBZ)

Largou a família pra comprar cigar… digo, pra treinar e só colocou o filho em roubada

Isshin Kurosaki (Bleach)

Shinigami poderosíssimo, nunca se preocupou em dizer ao filho esse “pequeno” segredo, mesmo quando este teve de enfrentar toda a Soul Society para resgatar a amiga.

Dario Brando (JoJo)

Pai cachaceiro clássico
Já temos um ator pro live action brasileiro de Phantom Blood

É o pai do maior vilão dos animes, ou pelo menos o mais clichê de todos, além disso, usou o filho para se aproximar da família Joestar e roubar sua fortuna. Clássico velho cachaceiro de novela das 8h.

Van Hohenheim (FMA)

Largou a família e foi viver a vida. Não voltou nem quando os filhos cagaram no pau. Só apareceu quando a merda dos filhos respingou nele e ameaçou o rolê que ele estava.

Mitsumasa Kido (CDZ)

Cantada do Mitsumasa Kido
Saudosas Tirinhas do Zodíaco mostrando que o coroa era nervoso…

Suspeita-se que seja pai de todas as crianças no orfanato da fundação Kido, tinha um capitão do mato como mordomo e nunca fez nada para facilitar a vida de seus filhos, os quais sempre tratou com indiferença, só se preocupando com sua neta preferida, que por um acaso era a reencarnação da Deusa Athena

PAI ESCROTO

Não basta ser escroto, tem que causar danos de longo prazo na vida do filho…

Enji Todoroki – Endeavor (BNH)

Eugenista, comportamento abusivo, etc…

Ging Freecks (HxH)

Largou o filho com uma amiga de infância e foi viver a vida, deixou várias pegadinhas pelo meio do caminho pro filho, que virou um moleque perturbado e inconsequente.

Gambino (Berserk)

Pai adotivo do protagonista, Guts, apesar de ter treinado o maior badass de todos os tempos, tem entre seus atos de maldade o fato de que vendeu seu filho para uma casa de prostituição, além de ter tentado matá-lo em uma momento de embriaguez.

PAI CAGALHÃO

Não basta ser omisso ou escroto, precisa fazer uma merda tão grande na vida do filho que isso se torna um problema para todo o plot do anime…

Grisha Jaeger (Attack on Titan)

Conseguiu criar dois filhos genocidas / fascistas

Shou Tucker (FMA)

Shou Tucker de Full Metal Alchemist, o pai escroto.
Pai FDP!!!

É o FDP que fez a quimera entre cachorro de estimação e a própria filha.

Gendo Ikari (Evangelion)

Outro exemplo de pai...
Outro exemplo de pai…

É o FDP do Pai do Shinji, todo mundo sabe que é um escroto, nem precisa explicar muito.

Kagemitsu Daigo (Dororo)

Largou o filho recém nascido numa vala qualquer e fui curtir a vida como shogun, cuzão de marca maior.

Charles Zi Britannia (Pai do Lelouch)

Pai cuzão faz filho cuzão, sem mais. Imperador da Britannia, tem o passatempo de colocar um filho contra o outro em uma guerra por poder.

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Por João Carlos

Carioca, nerd, viciado em cultura pop. Sofreu bastante influência dos animes da saudosa Rede Manchete. Viciado em animes de porrada (A.K.A. Shounens).

2 respostas em “Episódio #90: Não basta ser pai, tem que traumatizar”

Salve queridos, bom momento pra todos. Gostei muito do cast, um tema que eu não esperava muito mas que deu um bom desenrolo. Certamente que dos indivíduos que foram citados no cast eu devo ter mais raiva do Endeavor ou do pai do Shinji. O pai do Lelouch é baseado em muitas coisas sem sentido pra eu realmente dar um voto de ódio pra ele, já os dois que eu citei me parecem cometer erros mais plausíveis dentro da nossa sociedade, então me soam mais reais. Sobre os mangas shounen da Jump, eu acho que Haikyuu seria o que mais chegou perto da qualidade do big 3, porém admito que os arcos finais do mangá deixaram a desejar. Assassination Classroom foi um que eu cogitei também, mas me parece que nunca foi mainstream o bastante. Pra ser sincero, dos mangás finalizados da Jump eu acho que o Demon Slayer seria o que chegou mais perto do Big 3, mas eu acho que tem alguns detalhes que diminuem ele pra mim; primeiro, que esse mangá não tem uma história com o público, digo, quando ele hypou,ele acabou. Não se construiu aquele clima do lançamento de capitulo semana a semana, aquela conversa entre amigos formando teorias e a porra toda, então acho que o mangá não se aproveitou do seu auge, e eu acho que isso se deve ao fato de que a popularização da obra nunca foi pela história, e sim pela animação (talvez eu esteja sendo meio duro com a obra, mas é a minha impressão). Segundo, ele é gigante no Japão, mas não sinto que por aqui ele tenha tido tanto sucesso a ponto de sair da bolha otaku e entrar na cultura normie como Naruto, Bleach, Yu Gi Oh, One Piece, Shingeki e etc fizeram. Terceiro, esse mangá é muito recente ainda, acho que daqui a alguns anos vai dar pra julgar melhor. Sobre Jujutsu e BnH, eu não coloco eles aqui porque ainda não acabaram, mas tem potencial. Chainsaw Man é uma incógnita pra mim, a qualidade do mangá é inegável, porém falta popularizar a obra ainda. Shokugeki no Souma foi basicamente Deus mostrando pra humanidade que tem algo mais decepcionante que Bleach, até hoje eu amaldiçoo o momento que o autor decidiu colocar o pulha do pai da Erina naquela história.
Minha conclusão é de que o big 3 segue invicto porque Haikyuu caiu muito no fim e Promised Neverland caiu no conto da adaptação original no anime, senão acho que já teriam novos gigantes concluídos na Jump. Agora esperar pra ver o fim de BnH, Jujutsu, SpyxFamily e companhia. Abraços pra todos vocês, se cuidem!

AH SIM, SOBRE O ULTIMO CAST, só deixar meus esclarecimentos aqui sobre alguns pontos:

Eu vejo como ingenuidade achar que, como pai, a gente vai controlar tudo o que nossos filhos tem contato, pra ser sincero acho que tentar fazer isso costuma até ser ruim pras crianças a longo prazo. A gente vai sempre tentar filtrar o que nossos filhos assistem e tal, porém coisas como desenhos e gibis são mais difíceis de separar do que, por exemplo, materiais com violência explicita/gore, porque eventualmente os desenhos e gibis são generalizados pela sociedade como infantis e vão circular livremente no mercado endereçado pra esse público, e tu pode até não comprar pro teu filho, mas quem disse que outro pai desavisado/indiligente não vai fazer isso e indiretamente a obra indesejada vai chegar no teu filho através de colegas de colégio, amigos de rua e etc? Por isso que eu prefiro que algumas coisas sejam revisadas no sentido da classificação indicativa. Eu não sou a favor de proibir as coisas, e sim de que elas sejam oferecidas para pessoas que possam usufruir delas sem um grande risco de ser nocivo para a sociedade. Eu não sou pai, e acho que ninguém do gasha é, mas me soa injusto tratar a questão das influencias como “você é o pai então é tudo na tua conta”. Pô, já vi colegas antigos que tinham pais presentes e esforçados virarem péssimas pessoas, inclusive criminosos. A sociedade tem um papel enorme no desenvolvimento de uma pessoa e ao meu ver esse olhar de que os pais são 100% responsáveis pela criação dos pimpolhos é um pensamento tão atrasado quanto o de que a saúde mental é “frescura”, e comparo os dois porque geralmente quem defende uma visão também defende a outra. Acho que esse é um discurso que foi inventado pra sociedade se desvencilhar da responsabilidade dela e assim poder apontar dedos pra grupos menores de pessoas a fim de evitar uma mudança no status quo (filosófico hein), ou seja, para manter o povo geral alienado e fazer alguma minoria pagar o pato. Mas é isso, espero que tenha ficado claro o porque que eu acho ruim uma obra com TR vir pro nosso mercado do jeito que veio, e assim, eu nem acho a obra ruim, pra mim ela tá sendo um 7-passei-de-ano nessa temporada, mas é a questão né, ela deveria ser tão acessível dentro do ocidente?
Tem mais pontos que eu queria abordar aqui, mas por motivos de textão eu decidi parar nesse ponto xD calma Jão. Abraços pra geral.

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